sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Dai-me forças, Senhor!



Tenho uma vida simples, mas boa. Mais ou menos regrada e despreocupada. Posso dizer que a vida me corre bem.

Gosto de praticar o bem. Sinto-me bem com isso. E atrapalha-me pensar em algo que vá contra as minhas (já fracas) convicções. Sou boa pessoa, mas o mal tenta-me... e muito.

Podia ser tudo mais linear, mas não é. E tem o seu "quê" de interesse não sê-lo. Mas tem também o seu lado perverso de talvez ser bem mais enredado que linear.

E quando podia aqui abrir o meu lado lunar (grande Veloso!), prefiro deixar-vos reflectir com a leitura de um post que li em Bad girls go everywhere (mais apropriado impossível…):


Se a vida te correr bem, nunca saberás que os maus da fita, os tipos que cometem crimes, aqueles que têm comportamentos hediondos, não vêm de Marte. Podem estar ao teu lado. Ser teus amigos.


Se a vida te correr bem, digo-te eu, nunca verás as tuas convicções serem postas à prova. Nunca terás de provar que aquilo que tu defendes para o indivíduo distante que tu conheces de lado nenhum é exactamente aquilo que tu defendes para alguém que tu conheces, alguém em quem tu confias (confiavas?).


Se a vida te correr bem, sei do que falo, não serás obrigado a pensar se é suposto separares o coração da cabeça, a avaliar se valem mais os teus valores morais, se a tua inabalável (?) convicção no valor da amizade.


Se a vida te correr bem, há-de saber-te a pouco. Não terás um único dia em que penses que tudo o que acabou de acontecer é demasiado para assimilar.


(fiquei mais baralhada... mas isto vai ao lugar... tem de ir!)


Bjhs


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