Na 6ª feira passada decidi consultar uma nutricionista e começar a fazer reeducação alimentar e não apenas dietas de trazer por casa, através de pesquisas na internet e afins.
Vou passar a ir semanalmente e a alimentação vai ser progressivamente alterada para minimizar ansiedades ou desmotivação. Quero perder 8kg e, sem rodeios, a nutricionista diz que vai levar tempo…
Para início, cortei imediatamente com
o alli que já estava a tomar há um mês. Eu não via resultado e cada vez que comi uma porcaria, por mínima que fosse, era motivo para ir a correr para a casa de banho tal não era a volta que aqui me fazia nos intestinos. E ao que parece, aquilo é coisa para rebentar com a flora intestinal que não é brincadeira.
O plano alimentar da primeira semana não foge muito daquilo que estava a (tentar) fazer. Como o almoço aqui é gratuito (porque não temos direito a subsídio de almoço) e é tudo feito em doses industriais, mas com pouca qualidade e demasiada gordura. E como não estava para pedir sempre peixe cozido (prato de dieta cá do sítio), resolvi começar a trazer o meu almoço de casa e é uma horinha que tiro para mim e me barrico aqui na minha chafarica.
Tive de ajustar horários e porções. O lanche a meio da manhã passou a ser mais cedo e as refeições têm de ter meio prato de legumes ou salada e a outra metade com carne, peixe ou ovo mais o acompanhamento. Para já diz que não me tira os hidratos, porque faço exercício, mas até o exercício tem de ser mais regrado. Tenho de fazerexercício 3x por semana, mas tem de ser dia sim dia não, regular e sem quebras, para o corpo se “habituar” àquela perda de calorias e com intervalo para recuperação entre dias.
Um hábito novo a introduzir à minha rotina é não beber nada durante as refeições. Confesso que me custou um bocadinho, mas agora já mentalizei a coisa. Segundo me informou, os líquidos durante a refeição dilata o estômago. Em compensação, tenho de beber 1,5l a 2l de água por dia, com um drenante (agora tomo StartSlim em ampolas), uma vez que faço retenção de líquidos e estou abaixo do limite mínimo.
Pensava que ia poder ter aquele “dia do pecado” e poder comer um docinho, mas nada disso. Cortar na comida não me custa, custa-me sim e muito não poder comer doces. E só eu sei o que me custou no fim-de-semana ir a casa da família e ter vários docinhos e não provar sequer um.
6ª feira tenho nova consulta. Pode ser que compense já esta semana de “privações”.
